Teve início nesta segunda-feira (25), em Taquara, a borrifação residual intradomiciliar (BRI), que será adotada como uma medida adicional no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A técnica consiste na aplicação de inseticidas nas paredes e superfícies internas e externas dos imóveis, criando uma barreira química capaz de eliminar mosquitos e outros artrópodes que entram em contato com as áreas tratadas.
Inicialmente, a BRI será implementada nas regiões que registraram o maior número de casos de dengue este ano, com o objetivo de conter surtos e diminuir a proliferação.
Especialistas afirmam que a eficácia da técnica se deve ao seu efeito prolongado, complementando ações como o controle de criadouros e campanhas educativas.
A colaboração da população será crucial para o sucesso da estratégia. Os moradores devem permitir o acesso das equipes de saúde às residências e adotar práticas preventivas, como a eliminação de recipientes que acumulam água, favorecendo a reprodução do mosquito.
A primeira fase da implementação da BRI iniciou nesta manhã, com o cadastramento nas áreas mais afetadas pela dengue e infestação do Aedes aegypti.
A aplicação da borrifação nas residências está prevista para a parte da tarde, com a expectativa de reduzir os impactos da doença nas regiões de maior incidência. A BRI será realizada nos meses de maior incidência de aparecimento dos mosquitos, seguindo até fevereiro de 2025.
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