Nesta quinta-feira (17), Dia Nacional do Patrimônio Histórico, foi inaugurada a exposição itinerante “Diálogo entre Épocas”, que busca divulgar o projeto de restauro da Casa de Pedra junto à comunidade.
A instalação pode ser conferida no saguão do Centro Administrativo Prefeito Lauri Auri Krause, no horário de atendimento da prefeitura (segunda a quinta das 12h às 18h30 e sexta-feira das 9 às 14h) até o dia 1º de setembro.
Após essa data, a exposição passará por diversos espaços públicos, escolas e empresas localizadas no município.
A Iniciativa é da empresa Movimento Curadoria e Projetos Culturais juntamente com os alunos do 3º ano do Colégio Luterano Redentor, com patrocínio de Irmãos Kunst Incorporadora e Construarte Engenharia e Construções e apoio da Secretaria de Cultura de Turismo e Cultura de Igrejinha.
A CEO da empresa Movimento e gestora do projeto de restauro Steinhaus, Daniela Schmitt, destaca que o objetivo da exposição é que mais pessoas saibam o que está acontecendo na Casa de Pedra.
“Essa exposição é fundamental para a divulgação das etapas 1 e 2 da restauração. No momento em que a gente envolve os alunos que estão interessados na preservação do patrimônio, isso nos orgulha muito. A gente sente que está conseguindo tocar as crianças e que elas estão preocupadas com o nosso patrimônio histórico-cultural. Elas fazem parte da exposição, agregando valor e está sendo uma experiência muito bacana trabalhar com eles. A partir desse primeiro passo com essa turma, esperamos poder fazer outros trabalhos nas escolas, pois queremos que as crianças e adolescentes conheçam o nosso patrimônio cultural, em especial a Steinhaus”, registra.
A professora Rita Soares, que leciona para a turma que pesquisou sobre a Casa de Pedra e faz parte da exposição, conta que o interesse pelo local surgiu dos próprios alunos durante as aulas de história.
“Surgiu muito curiosidade sobre o que tem lá dentro, como era, se tem fantasma… eles trouxeram muitas questões. Era a época de escolhermos qual temática íamos pesquisar para a nossa Feira de Trabalhos Científicos (Feitec) e optamos por este assunto. Dividimos a turma em grupos, as famílias foram muito participativas, eles se dedicaram muito para resgatar essa história da nossa cidade. Eles trouxeram muito material rico, fizeram produções, maquetes, vídeos. Muitos dos avaliadores que participaram da nossa Feira não sabiam sobre o restauro, então foi mais uma forma de divulgar isso pra comunidade”, conta.
Orgulhosa de seus alunos, ela agradece o convite para integrar a exposição e tem certeza que esse momento ficará marcado na memória dos alunos.
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