Nós somos “plantados” em nossos pais. Viemos de uma família e essa tem peso sobre nós.
Para melhor entender a relação com nossos pais, poderíamos recorrer à imagem da árvore da terra.
Desde que iniciamos nossa vida neste mundo, a relação com nossos pais se assemelha muito à planta com o terreno onde ela está plantada.
Desde que inicia sua vida a planta absorve da terra tudo o que a faz crescer, tudo o que está nela foi sugado da terra, através de suas raízes, e ela pode ser melhor ou pior conforme o que a terra lhe oferece.
Como ser humano, acontece algo muito parecido.
Quando nós saímos de Deus, somos como que plantados dentro de uma família, com pai, mãe e irmãos, assim como a planta terá para sempre suas raízes cravadas na terra onde iniciou sua vida, também nós teremos sempre a marca dos nossos pais, das nossas famílias, das nossas relações familiares.
Até podemos arrancar uma planta e transportá-la para outro terreno, mas jamais poderemos trocar nossos pais.
Eles serão para sempre nossas raízes originais, estarão para sempre cravadas neles.
Mesmo que o filho seja adotado por outros pais, suas raízes emocionais, de certa forma, continuam ligadas àqueles que lhe colocaram no mundo.
Podemos mudar uma árvore de um lado para o outro, porém, não podemos mudar os laços afetivos e emocionais que ligam os filhos aos seus pais naturais, àqueles que o geraram no momento da concepção.
Por isso quando nós pensamos em cura interior, em sermos curados emocionalmente e na nossa interioridade, nós precisamos sempre voltar a nossa família, perceber o que se passou lá, e curar aquilo que não foi bom nas nossas relações.
Pense nisso.
Padre Ezequiel Dal Pozzo
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