Previsão de entrega da estrutura é para março de 2023; investimentos passam de R$ 2,4 milhões
Após 5 anos, 6 meses e 21 dias, nesta sexta-feira (22), a movimentação de trabalhadores voltou ao imóvel localizado na Avenida Sebastião Amoretti, número 1865.
O local receberá inicialmente uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com obras paralisadas desde 2016, receberá R$ 2,4 milhões até março de 2023, quando funcionará como Taquara devido aos recursos obtidos pelo atual Município de Taquara por meio da Saúde RS.
Complexo (CMST) é entregue à comunidade.
Nesta sexta-feira, o governador do estado Ranolfo Vieira Júnior, a ministra da Saúde do RS Arita Bergmann, a prefeita Sirlei Silveira, o deputado estadual Dalciso Oliveira, que representa a Assembleia Legislativa, secretário participaram da solenidade de reabertura. a base Sam.
“Este é um momento fruto da parceria política, de um governo de gestão que sabe que é preciso administrar do coletivo para o coletivo. Essa é a boa política, que trabalha para a coletividade”, reforçou Sirlei, agradecendo ao trabalho técnico da equipe e apoio político do deputado Dalciso.
Dalciso lembrou da parceria com o governo do Estado, que na pandemia ampliou e reabriu UTIs no Vale do Paranhana.
“Me dói saber que tem recursos parados e podemos aproveitar de alguma forma. Por isso, fomos atrás de recursos e hoje comemoramos a grande conquista, fruto da união, do esforço coletivo e da sensibilidade. Somos a única cidade a receber um complexo de saúde dentro do programa Avançar, já que o critério era destinar recursos para hospitais. Toda a comunidade está de parabéns. Esta é uma conquista de cada um de nós que entende que precisamos buscar sempre o melhor”, enfatizou.
Realizar entregas
“Assumimos o governo com o objetivo de realizar sonhos, realizar entregas”, assim iniciou o governador Ranolfo seu discurso durante o evento, destacando os investimentos em Taquara pelo Avançar.
“No Turismo, são 517 mil; nas estradas, na ERS-020, são R$ 170 milhões, com o Pavimenta mais 2 milhões. No Avançar Esportes, R$ 900 mil. Estas conquistas estão ocorrendo graças ao trabalho e visão de todos nós”, detalhou.
A secretária Arita falou da nobreza do uso deste espaço para os mais diversos tipos de atendimentos.
“Vai dar vida ao prédio, atendendo a comunidade não só do entorno, mas de todo Município. Este é um momento que faz com que cada um de nós pense que tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, refletiu.
A enfermeira e responsável técnica do Samu Taquara, Cíntia Kerschner, falou que “em um momento como esse é que nós, profissionais da saúde, nos sentimos agraciados. Aqui teremos um espaço adequado, o que melhora a produtividade do nosso trabalho. Isso valoriza o trabalho da enfermagem. É gratificante saber que em pouco tempo nós faremos parte disso.”
As obras
Essas obras estão paradas desde outubro de 2016. Graças a um decreto de 2018, o governo federal permitiu que os municípios que não concluíram a UPA fizessem as adequações necessárias para a instalação dos serviços de saneamento, viabilizando o uso do prédio.
O prédio, de aproximadamente 1.500 metros quadrados, vai abrigar o pronto-socorro, os serviços de saúde da mulher, odontologia e fisioterapia, atualmente instalados na Unidade Central de Saúde Darcy Ribeiro, além de um centro médico especializado.
Também contará com um serviço de atendimento móvel de urgência, que fica em um prédio alugado pela prefeitura. Além de atender a todas as necessidades dos socorristas, o novo local oferece fácil acesso a rodovias e bairros urbanos.
O Complexo terá três Estratégias de Saúde da Família que serão referências para aproximadamente 11 mil moradores dos bairros Centro, Cruzeiro do Sul, Morro da Cruz, Morro do Leôncio, Recreio, Sagrada Família e Santa Rosa.
A empresa responsável pela execução das obras é a L. C. de Abreu.
Histórico da construção
De acordo com a Secretaria de Planejamento, Habitação, Segurança, Trânsito e Transportes de Taquara, a licitação para a construção da UPA Tier 2 – que abrange uma área de 100.000 a 200.000 habitantes e que atenderá a área – foi encerrada em dezembro de 2012, com a Biomina Urbanizadora LTDA vencedora. Inicialmente, sob a liderança do ex-prefeito Délcio Hugentobler, o serviço será instalado na Rua Felipe Werb Filho, nº 1001 próximo à Sagrada Família – atrás do Hospital Bom Jesus – mas sob o ex-prefeito Tito Lívio Jaeger Filho, há terrenos transferidos para Sebastião Amoretti, cedido pelo estado ao município por 20 anos.
As obras deveriam ter iniciado em novembro de 2013, porém o terreno precisou passar por terraplanagem até março de 2014, 15 meses após a licitação.
Em outubro de 2016, a Biomina faliu antes da conclusão da obra e teve seu contrato rescindido.
Outro problema ocorreu quando um deslizamento de terra atingiu residências próximas, sendo necessária a construção de um muro de contenção, o que já estava previsto no projeto inicial, mas se arrastou para ser executado em razão da demora na escavação necessária no local.
Logo que a obra paralisou em 2016, a mesma estava em 52%.
Atualmente, em razão da depredação sofrida nesses anos, a Secretaria de Planejamento estima que houve perda de 3% dos materiais investidos.
Portanto, a construção deve estar em 49%. O prédio está com as paredes e fundações concluídas e a laje, cobertura, o reboco e contrapiso parcialmente prontos. Faltam a pintura, o azulejo, água, esgoto, esquadrias, PPCI e rede lógica.
Saiba Mais.