Ação foi realizada no Albergue Municipal e integra o Programa Ninguém na Rua
O programa Ninguém na Rua tem fornecido inúmeros encaminhamentos para moradores de rua em Taquara desde que iniciou suas atividades no ano passado.
São oferecidas habilitações profissionais e liberações técnicas e, de 7 a 12 de abril, são oferecidos cursos de informática básica para os frequentadores dos dormitórios municipais.
O curso é ministrado pelo Ministério Municipal do Desenvolvimento Social, Trabalho e Cidadania em colaboração com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar.
Também neste mês, o Senar estará promovendo aulas de confeitaria caseira.
Essas iniciativas estão sendo construídas pela Rede Cidadania Empreendedora, criada em 2021 para ajudar a atender às necessidades sociais dos governos municipais.
“É sabido que as dificuldades de ressocialização para este público são inúmeras. Não se trata apenas de retirar as pessoas dos logradouros ou espaços públicos e alojá-las em albergues ou casas de passagem, é preciso compreender os motivos que as levaram à situação de rua”, declara o secretário da pasta, Maurício Souza.
Política públicas eficientes
O Município de Taquara tem investido na criação de políticas públicas que possam atender de forma eficiente e resolutiva as questões sociais.
“Pela primeira vez se fala e se faz política pública para as pessoas em situação de rua, esta política não se resume ao albergue aberto no período noturno para albergar aqueles que precisam apenas de local para dormir”, revela o secretário.
Hoje, a Taquara conta com uma equipe de métodos sociais composta por técnicos e estagiários de psicologia e serviço social que trabalham 12 horas por dia para mapear, identificar e se conectar com as pessoas em situação de rua.
Há acolhimento da equipe interdisciplinar, escuta profissional e plano individual de atendimento organizado caso a caso.
Também há um intenso trabalho em auxiliar na reconstrução do protagonismo de cada indivíduo, seja através de ações cidadãs como a confecção de documentos, seja através de encaminhamentos para o tratamento de suas comorbidades ou dependências.
“A ressocialização completa só será possível quando este indivíduo conseguir retomar sua vivência em sociedade, quando tiver um trabalho e puder exercer seus direitos enquanto cidadão de forma plena”, conclui Maurício.
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