Serviços foram ampliados para mitigar os impactos das chuvas intensas que seguem atingindo todo o Rio Grande do Sul; ao todo, seis máquinas seguem em operação
Retirar resíduos dos leitos de rios, arroios e córregos que cortam todo o território de Taquara tem sido prioridade para a gestão municipal.
Desde a primeira semana de maio, conforme o volume de água dos rios ia reduzindo após a enchente histórica, quatro máquinas permaneciam o dia todo dentro dos rios Padilha, da Ilha, Paranhana e arroios, desassoreando e aprofundando os corpos d’água.
“A ação é fundamental para que possamos trazer mais segurança à nossa comunidade. Precisamos deixar claro que esse serviço sempre foi realizado, desde antes das enchentes. Mas como o excepcional volume de água trouxe muitos materiais para dentro dos rios, eles ficaram mais rasos e cada chuvarada mais intensa traz apreensão para os moradores”, destaca a prefeita Sirlei Silveira, que acompanhou o início da força tarefa de desassoreamento de córregos e valas no bairro Santa Maria, o mais afetado pela inundação.
“Uma prova de que o serviço está dando resultado foi nos bairros Medianeira e Mundo Novo. Em março, desassoreamos o arroio Tucanos, o que impediu alagamentos naquela região. O transbordo de leitos é natural, não há como impedir totalmente, mas podemos aumentar a margem de segurança para que isso ocorra”, destaca o secretário de Meio Ambiente, Defesa Civil e Causa Animal, Matheus Modler.
Trabalho amplo de recuperação
Aliado à retirada de sedimentos dos rios, está a recuperação de pontes que sofreram danos nas cabeceiras e nas estradas, que perderam boa parte do material proveniente das manutenções.
Para isso, duas máquinas estão trabalhando nas saibreiras do interior, cortando pedras e escavando em prol da recuperação da infraestrutura pública.
O próprio material retirado dos rios e arroios acaba sendo utilizado na recuperação das estradas próximas e na base das pontes, além do levantamento de barreiras em pontos de baixada.
Há também a troca de bueiros e de algumas pontes em vias vicinais, quando há a necessidade de ampliar a vazão dos córregos.
Um exemplo é da obra na estrada do Maracanã, em Arroio Grande, onde uma ponte de madeira foi trocada por galerias de concreto, dando mais sustentação ao trecho, muito utilizado para o transporte de caminhões carregados com pedras e saibro.
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