Devido ao aumento no registro de casos no Estado do RS, a Secretaria Municipal de Saúde de Parobé alerta a comunidade para o risco de contaminação de esporotricose em gatos.
A doença, que afeta felinos e humanos, é causada por um fungo que está naturalmente presente no solo e na casca de árvores. Por isso, os gatos estão mais suscetíveis a contrair a doença.
Segundo a secretária de Saúde de Parobé, no município foram identificados três casos.
“A maneira mais eficaz de prevenir a doença é evitar que os gatos entrem em contato com o ambiente contaminado, ou seja, não é indicado que eles tenham acesso à rua. Isso porque eles podem se infectar ao caminhar em um solo que tenha o fungo e transportá-lo embaixo das patas e garras para dentro de casa, o que pode levar à infecção dos tutores por meio de arranhaduras ou mordedura”, explica a secretária.
Segundo Cleber Roldão, agente de combate a endemias, os principais sintomas no gato incluem feridas na pele que não cicatrizam, aumento de volume nasal e dificuldade respiratória.
Se o gato apresentar algum desses sinais, o dono do animal de estimação deve buscar atendimento em um médico veterinário.
Nas pessoas, a esporotricose pode se manifestar como uma pequena lesão que não cicatriza, podendo evoluir.
Em caso de suspeita, é recomendado buscar atendimento médico rápido.
Em Parobé está estabelecido um protocolo com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para atendimento específico de pessoas com suspeita de esporotricose.
Para mais informações, a comunidade pode entrar em contato com a Vigilância em Saúde Ambiental pelo número (51) 3543 8674.
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