Encontro será realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rudi Lindenmeyer
A Prefeitura de Taquara, através da Diretoria de Cultura e do Museu Histórico Municipal Adelmo Trott, realizará na terça-feira da próxima semana (19) uma roda de conversa com os moradores do Quilombo do Paredão Baixo.
O encontro conta com o apoio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, e será na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rudi Lindenmeyer, na localidade de Paredão Baixo, no Distrito de Fazenda Fialho, e também contará com alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rosa Elsa Mertins.
Esta iniciativa faz parte da programação de Taquara da 17ª Primavera dos Museus, evento nacional que é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura.
“O evento em nosso Município será muito importante para a troca de informações entre os alunos das duas escolas, que poderão conhecer a história e as vivências da população que vive no Quilombo”, menciona a prefeita Sirlei Silveira.
O evento é realizado anualmente em diversas cidades brasileiras.
Em 2022, a Primavera dos Museus em Taquara promoveu um debate sobre a presença da mulher taquarense na sociedade, reunindo 11 participantes.
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O evento com moradores do Quilombo do Paredão Baixo vai ao encontro do tema nacional da Primavera dos Museus deste ano, que é “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, ressaltando a importância dos museus ao promover a inclusão social e a diversidade.
“A ação educativa no Quilombo pretende, justamente, suscitar reflexões para fortalecermos esse processo de cidadania. Uma pessoa precisa conhecer a própria história, para se conhecer como parte de uma comunidade. É isso o que o tema da Primavera dos Museus desperta: resgatar memórias para consolidar a democracia”, afirma o diretor de Cultura, Rafael Tourinho.
Além disso, o chefe da Divisão do Arquivo Histórico, Maicon Rodrigues, complementa que o encontro promovido permitirá aos alunos entender a importância de um quilombo, e sua representatividade em Taquara.
“É uma forma de tirar da invisibilidade a história do Quilombo e de seus moradores. É importante demais semear a tolerância, o respeito e a igualdade”, frisa.
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