Pontos Ecopedagógicos são revitalizados, ampliados e implementados em outras escolas
Cuidar do planeta está ligado diretamente com a separação correta dos resíduos que são descartados diariamente.
Em Taquara, o projeto Ponto Ecopedagógico nas Escolas prevê a separação do lixo e a redução de resíduos, o que já se tornou uma referência a outras cidades da região sendo promovido em 17 escolas municipais, duas estaduais e uma particular, além de um ecoponto junto à Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.
Até dezembro mais nove escolas serão beneficiadas com o projeto e seis revitalizações e ampliações serão feitas, totalizando 30 ecopontos no Município.
Em um ano, cerca de 14 toneladas de lixo são recolhidas.
Até setembro de 2022 foram recolhidos nos pontos ecopedagógicos das escolas 13.088,20 quilos, representando R$ 4.435,93.
“Pode não ser um valor financeiro muito alto, mas o que esta ação representa vale todo o nosso esforço e atenção, pois todo este material poderia estar indo realmente para o lixo, prejudicando o nosso Meio Ambiente, além da questão do lixo zero com escolas mais sustentáveis”, menciona a coordenadora de Educação Ambiental, Luciana Martins.
O projeto é uma parceria da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), Rotary Club de Taquara, Sala Verde e Espaço Ambiental Nara Mattos, Instituto Vitória, Cooperativa de Reciclagem e Limpeza (Coorelli), Coletivo Educador, Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com-Vida´s) das escolas e Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Commades).
Revitalizações, ampliações e novos pontos ecopedagógicos
Para incrementar ainda mais o projeto, além do descarte de papel, plástico e metais, alguns ecopontos, que ainda não possuem, estão sendo revitalizados e ampliados para receberem eletrônicos e óleo de cozinha.
Recentemente receberam os tonéis para eletrônicos e óleos as Emefs Nereu Wilhelms e João Martins Nunes.
Nos próximos dias a estrutura será ampliada também na Emei Tia Bete e nas Emefs Getúlio Vargas, Antônio Martins Rangel e Dr. Alípio Alfredo Sperb.
Mas o projeto não para por aí, outros pontos estão sendo inaugurados ampliando a ação em mais escolas, abrangendo mais alunos, professores e toda a comunidade escolar.
Estão previstas para este ano inaugurações de novos ecopontos nas escolas EEEM Rodolfo Von Ihering, Emef Caramuru, Emef Lauro Muller, Emei Vera Marks Iribarry, Emef Dona Leopoldina, Emei Vovó Arlete, Emef Tomé de Souza e Emei Tia Paty.
A Emef Salzano da Cunha é uma das escolas que recentemente inaugurou seu ecoponto.
Escola João Martins amplia o seu ecoponto
Um dos ecopontos recém revitalizados e ampliados foi o da Emef João Martins Nunes, no Bairro Medianeira, a primeira escola do Município a receber o projeto, em 2017.
“Somos a escola pioneira a receber o ecoponto, abraçamos a ideia deste projeto que hoje faz parte da nossa escola e vem sendo fortificado a cada dia. Falamos lixo, mas estes resíduos valem muito, além de estarmos ajudando a natureza, auxiliamos a nossa escola”, observa a diretora Natália Konrad Rangel.
O evento contou com a apresentação dos alunos do quinto ano, coordenados pelo professor Lázaro Hilbert que representaram a música Herdeiros do Futuro, de Toquinho; e com as presenças da coordenadora da Educação Ambiental, Luciana Martins, do presidente da Cooreli, Alexandre Cândido e da representante da Sala Verde e do espaço socioambiental, Nara Mattos.
A logística do projeto
A estrutura é simples, feita com palete de sofás em desuso, tonéis de indústria de piscina para o descarte e uma placa indicativa.
Os alunos trazem de casa o que seria descartado nas lixeiras comuns, dispõem em tonéis de acordo com o material (papel, plástico, metais, eletrônicos e óleo de cozinha) que é recolhido pela Coorelli e transportado até a central no Instituto Vitória e depois levado para a Usina de Reciclagem de Moquém para a separação e destinação adequada.
A escola recebe um incentivo financeiro para utilizar nas suas demandas, o repasse destes recursos é feito a cada seis meses, de acordo com a coleta de cada escola.
“Como cooperativa, nós da Cooreli, juntamente com o projeto Ecoponto administrado no Instituto Vitória, tivemos, através do Ponto Ecopedagógico, a possibilidade de estar mais próximo da comunidade e mostrar tanto nossas dificuldades quanto o grande trabalho que fazemos em todas as esferas, principalmente no sócio ambiental da nossa cidade e região. Como profissional é um sentimento de orgulho sem tamanho saber que o que plantamos se tornou algo tão grande e importante”, ressalta o presidente da Cooreli, Alexandre Cândido.
Pontos Ecopedagógicos
O Projeto Ponto Ecopedagógico está implementado na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, nas Emefs João Martins Nunes, Nereu Wilhelms, Rosa Elsa Mertins, Antônio Martins Rangel, Getúlio Vargas, Doutor Alípio Alfredo Sperb, Júlio Maurer, Emílio Lúcio Leichtveis, Zeferino Vicente Neves Filho, 25 de Julho, Rudi Lindenmeyer, Arlindo Martini, nas Emeis Vovó Domênica, Tia Bete, Alice Maciel, São João e no Colégio Municipal Theóphilo Sauer.
Há Ecopontos também na Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato (Cimol), na EEEM Hermínia Marques e no Colégio Santa Teresinha.
A previsão é que no ano que vem o projeto seja implantado em todas as demais escolas municipais que ainda não o possuem.
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