“Permissão concedida!”
A frase proferida pela prefeita Sirlei Silveira – autoridade maior do Município – na noite de quinta-feira (29) simbolizou oficialmente a inauguração da Escola Cívico-Militar (Ecim) de Taquara.
É o primeiro educandário neste formato de ensino na cidade e também no Vale do Paranhana, e o único no Rio Grande do Sul na modalidade pessoal do governo federal a ter aulas em turno integral.
No dia 7 de outubro de 2021, Sirlei recordou que esteve no Ministério da Educação para conhecer melhor o projeto das escolas cívico-militares. “Logo liguei para a secretária de Educação de Taquara, Carla Silveira, e solicitei que nos cadastrassem na iniciativa.
Graças ao trabalho técnico realizado por nossa equipe, fomos contemplados em janeiro de 2022 com a permissão para implantarmos aqui uma Ecim.
Foram poucas semanas até que iniciássemos as aulas, em fevereiro, e agora estamos tendo a alegria de oficialmente inaugurar”, destacou, lembrando da importante mobilização na pauta do vereador Marcelo Maciel e do secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Trabalho, Maurício Souza, já em 2019.
Na Ecim, estudam aproximadamente 200 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, com aulas e oficinas como canto e música. Na noite de ontem, eles fizeram a apresentação da ordem unida, ato simbólico das escolas cívico-militares.
Conforme destaca a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Carla Silveira, a parte pedagógica é toda desenvolvida pelo Município, cabendo aos militares o apoio na gestão do educandário, sendo monitores dos alunos, professores e famílias.
“É um projeto diferenciado que era um desejo da nossa comunidade e também da Professora Sirlei. Ainda no início do ano, fizemos uma consulta às famílias interessadas em ter seus filhos matriculados na Ecim, indo a todos os bairros urbanos. São eles que constituem a nossa Escola Cívico-Militar”, revelou Carla, ao lado da diretora da Ecim, Andreza Eltz Cunha.
Chegada dos militares
Desde o início do ano letivo, os militares têm estado cada vez mais presentes na Ecim.
Atualmente, são quatro que atuam conforme as diretrizes definidas pelo governo federal, dando suporte aos estudantes na chegada e saída da escola e orientação aos professores.
“Eles não participam da parte pedagógica do ensino, mas sim nas questões de disciplina, exigência, enfim, no comportamento e na conduta dentro da escola”, reforça Carla.
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