Local será construído na Praça da Bandeira, e será destinado para a produção e venda de produtos coloniais
A prefeitura de Taquara divulgou esta semana o projeto de construção da Casa do Colono, espaço que será utilizado para produzir e comercializar produtos coloniais feitos pelas famílias da cidade.
O local será instalado na Praça da Bandeira, Rua Marechal Floriano, no centro da cidade.
“Este é um grande projeto desenvolvido por nós, para valorizar o trabalho dos produtores rurais de nosso Município. Agora, estamos em busca de captar recursos para logo iniciarmos o processo de licitação para a construção da Casa do Colono”, destaca a prefeita Sirlei Silveira.
A Casa do Colono estará localizada em um espaço de 130 metros quadrados.
A obra está orçada em 408 mil reais.
Como subsídio para a construção do espaço, estão previstos 200 mil reais para uma emenda parlamentar do deputado federal Heitor Schuch.
Se outra emenda do conselho não for recebida, a cidade compensará o valor que falta.
Neste espaço, haverá um balcão de atendimento para venda de produtos e três fornos para confecção de pães , bolos, biscoitos e muito mais que serão comercializados.
“Foi um pedido da Administração Municipal a elaboração de um projeto para atender estes produtores. Após a licitação, a previsão é de que as obras sejam concluídas em seis meses”, explica a arquiteta da Prefeitura, Carina Martini.
Oportunidade aos produtores
Gilson Redin, secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, explicou que quando for inaugurada, a Casa do Colono vai dar oportunidade a várias famílias que queiram produzir no local de participar e vender os seus produtos.
“O número de produtores participantes vai depender de quantas pessoas se inscrevam. Vamos trabalhar com o sistema de rodízio, para que todas as famílias inscritas possam ter o seu momento de vendas”, salienta.
Para Redin, no momento em que o espaço estiver em funcionamento, será uma novidade positiva para a população urbana, que terá acesso aos produtos assados em fornos caseiros de tijolos.
“Os visitantes vão poder ver os alimentos recém saídos dos fornos. Será uma forma de resgatar o que foi passado na alimentação de muitas famílias, em que o pão era produzido pelos nossos antepassados em um forno de barro ou de tijolos”, ressalta.