Município registra 16 casos suspeitos da doença
Nos últimos dias, as autoridades de saúde de Taquara intensificaram os esforços para prevenir o Aedes aegypti, mosquito que causa doenças como dengue, chikungunya e Zika.
Agentes comunitários de saúde e enfermeiros participaram de um treinamento para reforçar as orientações de combate à doença nesta segunda-feira (7).
Medidas preventivas destinadas a prevenir surtos na cidade Atualmente, existem 16 pacientes suspeitos de dengue em Taquara. Segundo Andressa Martins, Coordenadora de Vigilância Sanitária, um dos trabalhos que está sendo feito é a priorização mecanicista e o estudo de vetores especiais no entorno de domicílios com casos suspeitos.
“Além das ações de coleta e rastreamento desenvolvidas pelos agentes de endemia e agentes de saúde, todos os profissionais que atuam na Secretaria de Saúde estão desenvolvendo medidas orientativas e preventivas para evitar o contágio da doença”, explica, completando que as amostras coletadas são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen).
Trabalho recente é feito em cinco bairros
As ações recentes realizadas pela equipe da Vigilância em Saúde são realizadas nos bairros Jardim do Prado, Empresa, Sagrada Família, Cruzeiro do Sul e Petrópolis, onde houve a detecção dos recentes casos suspeitos.
“Os agentes estão identificados com crachá da Vigilância Ambiental e com um jaleco verde. É um trabalho contínuo e muito importante para evitar que ocorra a proliferação do Aedes aegypti na nossa cidade”, salienta a secretária de Saúde, Mariane Farias da Silva.
A prefeita de Taquara, Sirlei Silveira, complementa que a população também deve redobrar os cuidados no controle da propagação do mosquito.
“Evitar a criação de focos do Aedes aegypti é um dever de todos, pois a dengue é uma doença muito perigosa. Se fizermos a nossa parte, evitaremos que ocorra um aumento de casos em nossa cidade. Vamos todos colaborar com a limpeza de nossos terrenos para nos proteger”, ressalta.
Além da identificação dos focos do Aedes aegypti, os agentes realizam trabalhos de orientação com os moradores, através do envio de materiais informativos que apresentam cuidados para evitar a criação de larvas do mosquito, como deixar as garrafas viradas para baixo, retirar a água dos pneus ou preencher tampas de vasos de flores com areia.
“Frequentemente a equipe da Vigilância em Saúde passa pela minha casa para verificar se há focos do mosquito da dengue. O trabalho que eles fazem é muito bom, e sempre os recebo bem, mantendo os meus cuidados, para evitar que minhas plantas acumulem água”, comenta a moradora Dirce Augustin, de 72 anos, que teve sua residência visitada pelos profissionais nesta terça-feira (8).
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