Na segunda-feira (14), a Polícia Militar encontrou um corpo carbonizado no porta-malas de um carro queimado
Pelas características do veículo, o homem que reconheceu, possível filho da vítima, acreditava que o corpo pertencia ao pai, morador de Parobé, que estava desaparecido desde o último sábado (12).
“Ele relatou que o pai dele estaria desaparecido desde sábado de tarde, não conseguiram mais contato com ele. Pelas características, um Kadett branco, placas de Novo Hamburgo, morador de Parobé, ele acredita que seja o pai dele”, destaca delegado Gustavo Bermudes da Rocha, titular da delegacia de Parobé.
No entanto, a identidade só pode ser confirmada por meio do reconhecimento profissional.
“Como não tem possibilidade de identificação biométrica, a gente encaminhou para coleta de exame genético. Estamos aguardando agora um resultado, provavelmente daqui uns 15, 20, 30 dias”, comenta delegado.
A polícia inicialmente suspeitou que a vítima era um homem que estava desaparecido há cerca de 20 dias e estava envolvido com drogas.
Segundo o delegado, o homem que compareceu à delegacia relatou que seu pai também tinha problemas com drogas, no entanto, a situação é diferente.
“Esse que está desaparecido não é o que eu imaginava, de 20 dias atrás”, enfatiza delegado.
Segundo o representante, o veículo está em nome de terceiros, e o proprietário do veículo não tinha envolvimento com drogas.
Como o filho não sabia a placa do carro usado por seu pai, não pôde confirmar se o Cadete queimado era o mesmo do desaparecido.
“O proprietário já se desfez desse veículo há bastante tempo, já passou por uma série de outras pessoas”, destaca delegado.
“O veículo não tinha sido transferido para o nome do pai. Pelo que a gente descobriu, é aqueles carros que um vai vendendo para o outro e ninguém faz a transferência. Então, ele utilizava esse carro, mas estava em nome de um terceiro”, finaliza ele.
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