As 356.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz enviadas ao RS na tarde desta quarta-feira (2/6), somadas às 38.610 vacinas da Pfizer previstas para chegar às 14h de quinta-feira (3/6), serão utilizadas para deflagrar a vacinação dos trabalhadores da educação no Estado.
Também serão destinadas doses para completar a vacinação dos trabalhadores portuários e pessoas com comorbidades, e para avançar na imunização dos deficientes permanentes.
A decisão foi pactuada, na tarde desta quarta-feira (2/6), pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), formada por Estado e municipios.
As secretárias da Saúde, Arita Bergmann, e da Educação, Raquel Teixeira, participaram da reunião com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) que definiu a destinação das doses.
“Considerando os trabalhadores da educação já vacinados em diversos municípios, que somam cerca de 66 mil no Estado, mais o quantitativo de quase 30 mil doses que iremos distribuir agora, vamos atingir praticamente a metade (49%) desse público prioritário, que tem cerca de 190 mil pessoas no RS, segundo a estimativa do Ministério da Saúde”, explica a secretária Arita Bergmann.
A secretária Raquel acredita que a vacinação dos trabalhadores da área da educação, além de imprescindível, “trará serenidade e mais segurança no retorno às aulas no Estado”.
Devem se vacinar, em ordem de prioridade, trabalhadores de creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA e trabalhadores da educação do ensino superior.
Municípios que conseguirem finalizar a imunização dos grupos das comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas em situação de rua, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de liberdade e trabalhadores da educação podem seguir avançando na lista de prioridades, com o acréscimo, de forma concomitante, da vacinação por idade da população em geral (59 a 18 anos).
Outra definição da CIB, após relatos das secretárias de saúde de Caxias do Sul e de Passo Fundo sobre mortes de hipertensos não-vacinados e dificuldades no avanço da imunização das comorbidades, foi a liberação da vacinação dos hipertensos leves.
“Agora não precisa mais ser hipertenso grave para ter direito à vacina. Para se imunizar, a pessoa precisa levar ao posto um receituário que indique que tem hipertensão, apenas isso”, afirma a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cynthia Molina Bastos.
A distribuição das vacinas AstraZeneca e Pfizer às 18 coordenadorias regionais de saúde, que encaminham as doses aos municípios, será realizada nesta sexta-feira (4/6).
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