• 19 de setembro de 2024 19:40

O presidente Jair Bolsonaro se juntará aos Patriotas

ByRafaela Andrighi

maio 31, 2021

A notícia foi anunciada pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, no congresso virtual do partido nesta segunda-feira (31/5)

Como o pai, Flávio também acrescentará a sigla.

Recentemente, o senador anunciou que se retiraria dos republicanos.

Houve uma troca de partidos para que ele pudesse ajudar o presidente a encontrar um novo partido para participar da eleição do próximo ano.

“É motivo de muita honra ser convidado para entrar num partido em que, talvez, eu devesse ter me filiado lá atrás. Me sinto um dos fundadores, participei da escolha do nome. Minha vinda para esse partido é para somar. Quero fazer um convite para que a gente forme o maior partido do Brasil a partir das eleições de 2022”, disse o parlamentar.

“Agora, com Bolsonaro na Presidência da República, não tenho dúvida que a gente pode construir partido maior ainda que o PSL”, acrescentou o senador.

Com muita honra comunico minha filiação ao Patriota.
Participei diretamente de sua refundação, em 2018, desde a elaboração de seu Estatuto, com previsão inédita de ser o 1º partido de direita do Brasil, até a escolha do nome “Patriota”.
Que Deus nos abençoe nessa nova jornada! pic.twitter.com/37mnMqWvvj

Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaroMay 31, 2021

Bolsonaro encontrou dificuldades para negociar com muitos partidos políticos porque pediu siglas. Desde que deixou o PSL em 2019, ele se juntou a uma nova legenda, e o presidente não desistiu de ter o poder de controlar os diretórios regionais da agremiação que o acolhesse.

Patriota se arriscou a abrir a porta para o chefe do Executivo, o que gerou desentendimentos entre alguns membros. O presidente e vice-presidentes do partido, Adilson Barroso e Ovasco Resende, têm opiniões diferentes sobre o convite do Bolsonaro para se juntar às legendas.

Barroso defende a filiação do mandatário e diz que, com Bolsonaro, o Patriota será “grande”. Na convenção desta segunda, ele reclamou que se dependesse de Resende, o presidente da República “não vinha nem se desse o mundo para ele”.

“Mas graças a Deus, ele vem hoje para o partido por causa da amizade sem pedir uma bala. Aqui no Patriota ele confia em mim e não quer nada de nós”, destacou o presidente do partido.

Saiba Mais.

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