Presidente da Frente Parlamentar de Fomento ao Turismo gaúcho – FRENTUR-RS, o deputado estadual Dalciso Oliveira (PSB) participou, na manhã desta quinta-feira (06), da abertura da Festuris, em Gramado.
Na ocasião, falou sobre o cenário de perdas do setor e as ações importantes que precisam ser adotadas para reverter o quadro, lembrando da importância do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), aprovado na Câmara Federal nesta semana.
Retomando gradualmente a realização de eventos presenciais do turismo no Brasil em 2021, a feira ocorre hoje e amanhã, em formato híbrido.
Ao destacar a importância do debate sobre o futuro do setor tão importante para a economia , Dalciso afirmou que a retomada das atividades do turismo no Brasil e no mundo é fundamental e urgente.
“Números do setor revelam uma grande preocupação. Com a pandemia que assolou toda a humanidade, houve uma queda brusca da participação do turismo na economia global. Anteriormente, esta porcentagem era de quase 11% em relação ao PIB mundial, e no Brasil era mais de 8%. Dados do Conselho Mundial de Turismo apontam uma redução dramática de cerca de 50%. Hoje, lamentavelmente, a representação no PIB está no mesmo patamar de 2009, ou seja, em um ano de pandemia nós perdemos o que ganhamos em mais de dez anos”, lamentou.
Para Dalciso, é preciso união de forças na busca de ações concretas para reverter este quadro.
“Sigo mobilizado e firme para cobrar do Governo a ajuda necessária neste momento”, garantiu, durante explicação sobre o PERSE, projeto aprovado no Congresso e de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB/PE).
“O Programa é essencial para os agentes de turismo se manterem ou voltarem a operar”.
Explicou que o governo Bolsonaro vetou a isenção de tributos federais por cinco anos e a indenização para empresas que tiveram redução superior a 50% do faturamento na pandemia.
“Caso o governo não apresente em breve soluções para os pontos vetados, apoio e torço pela derrubada do veto no Congresso”. Cerca de 6 milhões de pessoas serão beneficiadas pela lei, em 52 ramos de negócio, 640 mil empresas e 2,2 milhões de MEIs.
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