Por que tomar a vacina contra a Influenza:
“Isso vai evitar que duas epidemias aconteçam juntas e ainda facilitar o diagnóstico de quem desenvolver a covid-19, que possui sintomas semelhantes aos da gripe”, afirma Raquel Muarrek, infectologista da Rede D’Or.
“O influenza ainda é conhecido por provocar complicações respiratórias graves em pacientes imunodeprimidos, idosos e pessoas com outras doenças —público bastante vulnerável também ao novo coronavírus”.
“Além disso, estar imunizado também reduz os casos gripais em que há a necessidade de cuidados intensivos —aumentando a disponibilidade de leitos justamente em um momento em que os hospitais e clínicas encontram-se em colapso por conta da alta demanda de pacientes graves de covid-19”, finaliza administração da Saúde.
“Calendário e grupos prioritários Para 2021, o Ministério da Saúde atualizou alguns grupos prioritários para a vacinação, em especial os idosos e trabalhadores da saúde“.
Confira o público-alvo da campanha deste ano:
- Crianças entre 6 meses e menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- Gestantes e puérperas;
- Povos indígenas;
- Trabalhadores da saúde;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Professores das escolas públicas e privadas;
- Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Caminhoneiros;
- Forças Armadas;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens entre 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- População privada de liberdade.
O calendário da campanha foi dividido em três etapas:
- 1ª etapa – de 12/04 a 10/05: crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde;
- 2ª etapa – de 11/05 a 08/06: idosos e professores;
- 3ª etapa – de 09/06 a 09/07 – demais grupos.
Posso tomar junto com a vacina contra o novo coronavírus?
Não. Como não existem estudos da aplicação conjunta das duas vacinas, a recomendação do Ministério da Saúde é que exista um intervalo de 14 dias entre a aplicação dos dois imunizantes.
“Não há nada dizendo que existe perigo, mas, na ausência de estudos, o mais recomendado é que se respeite esse intervalo entre vacinas”, explica Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Segundo ela, a recomendação é que, se existe uma chance de tomar a vacina contra o novo coronavírus em breve, ela seja priorizada. “Mas as duas doenças são graves e podem levar à morte, portanto, é importante que a vacina da gripe seja aplicada após o intervalo indicado”, alerta a especialista.
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