• 19 de setembro de 2024 19:15

Estado recebe anestésicos

ByJulia Tavares

jul 20, 2020
Estado recebe anestésicos
Estado recebe anestésicos

Estado recebe anestésicos – Com o objetivo de abastecer os hospitais gaúchos, o Ministério da Saúde juntamente com o governo uruguaio realizaram a aquisição de anestésicos que chegaram na última sexta-feira (17). Estes são remédios utilizados no bloqueio muscular por sedação em cirurgias e na intubação de pacientes com casos graves de COVID-19 nas UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo).

Os medicamentos adquiridos são:

Propofol 10mg (20ml) 20.080 unidades;

Propofol 1% ( 20ml) 17.787 unidades;

Propofol 1% ( 50ml); 1.000 unidades;

Priaxim 4.000 unidades.

Os itens foram adquiridos pelo Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde deve definir os critérios para a distribuição conforme as necessidades dos hospitais.

“Mesmo que a compra de medicamentos seja de responsabilidade dos hospitais, durante a pandemia do coronavírus, essa compra internacional de emergência foi muito necessária”, afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

No início de julho deste ano foi constatado o risco de escassez de medicamentos nas UTIs no Rio Grande do Sul. Com isso, a secretária Arita começou a contatar o Ministério da Saúde, com parlamentares estaduais e federais e com diversas entidades, no sentido de buscar alternativas para a normalização da situação de desabastecimento.

Além da aquisição de anestésicos, o Estado aguarda medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde. Também foi criada uma parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e com o Conselho de Secretarias Municipais da Saúde (COSEMS) para doação de itens liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser usados tanto em animais quanto em humanos.

No dia 13 de julho, durante videoconferência promovida pela Câmara de Deputados, com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a secretária Arita frisou: “Nossa maior preocupação neste momento é resolver o desabastecimento de remédios necessários à intubação dos pacientes mais graves da Covid-19”. Ela lembrou que “a rede assistencial do Estado foi toda estruturada desde o início da pandemia para que os gaúchos tenham todo o cuidado necessário para enfrentar e se recuperar da doença, mas não conseguiremos vencer o coronavírus sem esses medicamentos”, completou.

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