Referente ao óbito de um bebê em nossa emergência na manhã do último domingo (30), embora seja uma situação em que as informações do paciente sejam de direito apenas da família, como o assunto foi divulgado por terceiros distorcidamente em redes sociais, seguem alguns esclarecimentos:
O paciente possuía históricos de internação, inclusive na UTI neonatal do Hospital da PUC, para onde foi encaminhado pelo HSFA para tratar um quadro de icterícia e onde passou por procedimento cirúrgico abdominal. Havia recebido alta há 4 dias, após 21 dias de internação.
A criança foi trazida à emergência do HSFA às 1h47 da madrugada deste domingo apresentando vômito e febre. Conforme registros do sistema e das câmeras de monitoramento, o paciente foi atendido às 2h08. Cabe destacar que neste mesmo momento estavam sendo atendidos na sala vermelha três pacientes graves, um deles sendo transferido via SAMU. Salas de observação e de medicação lotadas com toda a equipe mobilizada nos atendimentos.
Foram adotadas todas as medidas necessárias. ‘Tentamos transferência para o Hospital da PUC via Central de Leitos, mas não conseguimos vaga disponível pelo Gerint (sistema do Governo do Estado). Durante todo o período que a criança permaneceu no HSFA o pediatra esteve ao lado da criança fazendo tudo o que estava ao nosso alcance, pois era um caso grave’, relata o diretor-técnico, Dr. Tadeu Stringari. O paciente foi entubado e foram feitos todos os procedimentos, mas, infelizmente, às 7h20 a criança foi a óbito.
Somos profissionais de saúde. Por vocação e por escolha, todos os nossos dias são dedicados a salvar vidas. Também somos pais, mães, avós… por isso nos solidarizamos com a família. Mas não podemos deixar de registrar que nos entristece o desrespeito com que um caso tão delicado como este está sendo tratado nas redes sociais.
Lembramos ainda que nossa ouvidoria está à disposição para qualquer manifestação referente a atendimentos nesta instituição hospitalar.