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Plano de Mobilidade Urbana de Taquara será finalizado em abril de 2019

ByEduardo Vetter

mar 29, 2019
Arquiteta Gabriela e o secretário Lorival da Rosa explanam sobre o projeto do Plano de Mobilidade Urbana
Arquiteta Gabriela e o secretário Lorival da Rosa explanam sobre o projeto do Plano de Mobilidade Urbana

O Plano de Mobilidade Urbana de Taquara (PMUT) está quase finalizado. A segunda e última audiência pública foi realizada na terça-feira, 26, no Centro Educacional Indio Brasileiro Cezar. Representantes de entidades, órgãos públicos e a comunidade interessada esteve prestigiando o encontro a fim de contribuir com a elaboração do PMUT que, segundo a Lei 12.587/12 (Plano Nacional de Mobilidade Urbana) deve tratar da circulação de pessoas e bens e não só dos veículos, priorizando o pedestre e o transporte coletivo e não apenas o automóvel, visando às regulações urbanísticas, metas ambientais e princípios da acessibilidade universal da cidade.

Em Taquara, a construção do PMU é feito pela empresa TcUrbes Arquitetura e Urbanismo, de São Paulo, que venceu a licitação pública e oferece serviços com alto impacto positivo nas esferas social e ambiental das cidades, com auxílio dos poderes Executivo, Legislativo e da sociedade civil. O projeto compreende sete etapas de trabalho. Esta audiência foi a sexta etapa. A próxima será a consolidação do plano em si que, através de uma minuta de lei, seguirá para aprovação da Câmara Municipal de Vereadores.

Gabriela Ortega, uma das responsáveis pelo projeto, faz a apresentação técnica do plano destacando os principais pontos da sua execução
Gabriela Ortega, uma das responsáveis pelo projeto, faz a apresentação técnica do plano destacando os principais pontos da sua execução

O secretário de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, Lorival da Rosa, lembrou que o prazo para efetivar o PMU é abril de 2019. “O prazo para que tenhamos o nosso plano é abril, os municípios que descumprirem a lei ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados ao setor, por isso é um momento muito importante. Estamos pensando Taquara para daqui 5, 10, 15 anos, trabalhando a questão das ciclovias, da interligação dos bairros com a área central da cidade, do transporte coletivo, da acessibilidade, são várias nuances, várias estratégias, pensando na sociedade, na população como um todo. Vamos colaborar para construir uma cidade melhor”, ressalta o secretário.

A arquiteta urbanista, Gabriela Ortega, fez a apresentação técnica do PMUT contextualizando o tema da mobilidade urbana; a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU); os dados e contribuições da população considerados relevantes na Pesquisa de Mobilidade aplicada; aspremissas e metodologia do PMUT e as estratégias, propostas e espacializações. Ocorreram explanações pela municipalidade equestionamentos da população civil. Questões como problemas de tráfego na rua Tristão Monteiro, horários e local para carga e descarga e duplicação da RS-239 pelo governo estadual foram os assuntos mais comentados.

Foto (3)“A mobilidade urbana não é só o trajeto de casa para o trabalho, mas tudo o que você faz e precisa fazer para se deslocar pela cidade por diversos motivos. E, para isso as pessoas usam diversos modais, vão a pé, de bicicleta, carro, ônibus. A prioridade é sempre para os transportes coletivos para se otimizar o trajeto das pessoas. Através da pesquisa de mobilidade que fizemos em Taquara, geramos várias análises, gráficos e fluxogramas que nos trouxeram informações significativas”, observa Gabriela, destacando que dos entrevistados, 66% utilizam carro próprio para os seus deslocamentos, e, 22% utilizam transportes não motorizados.

O projeto foi dividido em cinco estratégias: Integração das redes estruturais de mobilidade, ampliação da acessibilidade da área central e fomento de novas centralidades, reestruturação e qualificação do sistema de transporte coletivo, desenvolvimento sustentável e gestão da política de mobilidade urbana. Cada estratégia tem uma sequência de propostas com ações classificadas por parâmetros de tempo de implementação, custo de implementação e custo de capacidade de operação a serem cumpridas. Também são caracterizadas pelo benefício ao meio ambiente e pelos benefícios sociais.

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