• 19 de setembro de 2024 22:00

Parobé recebe vereadoras do Paranhana e Sinos

ByEduardo Vetter

mar 19, 2019

Representantes femininas das regiões se encontraram no Legislativo

Pela primeira vez, Câmara de Parobé reuniu parlamentares que atuam em ambas as regiões.
Pela primeira vez, Câmara de Parobé reuniu parlamentares que atuam em ambas as regiões.

Apesar de ser a maioria no eleitorado brasileiro, somando mais de 53% conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a representatividade feminina nas Câmaras Municipais esta distante da realidade.

Para entender mais a respeito do assunto e buscar o aumento da proporção de mulheres atuando nos Legislativos, a Câmara de Vereadores de Parobé promoveu pela primeira vez durante a programação do evento “Mulheres em Evidência”, um encontro entre as vereadoras que atuam nas regiões do Vale do Paranhana e Sinos.

Além das vereadoras de Parobé, Maria Eliane Nunes (MDB) e Maristela Toffoli (PT), estiveram presentes no encontro as vereadoras Carmem Kirsch (PTB), Monica Faccio (PT) e Magali da Silva (PTB), de Taquara; Rosa Leães (PT) e Neiva Benkestein (PP), de Nova Hartz; Sandra Orth (PSDB) de Campo Bom; e a vice-prefeita parobeense, Marizete Pinheiro (PP).

“Independente de bandeira ideológica e político partidária, a ideia é contar nossa trajetória e conseguir mostrar a outras mulheres como é importante nós estarmos na política”, destacou Maria Eliane.

Em seus relatos, muitas histórias que se repetem. “Quando a gente impõe nossas ideias, mostra nossos trabalhos, somos rotuladas de agressivas pelos colegas. Somos sempre atacadas por adjetivos machistas, que não valorizam nosso trabalho”, salientou Carmem.

Em todo o País, as mulheres ocupam apenas 13,5% dos cargos nas câmaras municipais e 12% nas prefeituras. No Vale do Paranhana, os municípios de Igrejinha e Riozinho não possuem mulheres eleitas no parlamento.

Em Rolante, recentemente a vereadora suplente Simone Tadiotto (PDT) assumiu vaga no Legislativo após o afastamento de um dos vereadores. Cidades com maior número de habitantes como Novo Hamburgo, que possui apenas uma mulher eleita para a câmara municipal, evidenciam a necessidade de fomentar ainda mais o debate a respeito da participação feminina.

Para a advogada e palestrante do evento, Jeanine Benkestein, a mulher acaba ocupando outros espaços no poder público, geralmente ligados à educação, assistência e cultura. “Apesar de serem mais escolarizadas, sendo mais qualificadas, elas ainda não ocupam os espaços de poder. Precisamos usar mecanismos compartilhados de construção de poder, no que se refere a política isto também envolve os partidos”, destaca.

Eduarda Rocha/Assessoria de Comunicação

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