• 20 de setembro de 2024 01:37

Alunos promovem projeto de pesquisa em Lar de Idosos

ByEduardo Vetter

set 4, 2018

“Um Novo Lar para o Amanhã, pois vamos Envelhecer” foi o projeto desenvolvido por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nereu Wilhelms, no bairro Medianeira, em Taquara. Integrando o projeto, os alunos do terceiro ano e seus familiares, coordenados pela professora, Luciana Michele Martins Alves, proporcionaram um almoço especial com churrasco para os idosos do Lar Viva a Vida. O momento contou com a presença dos cantores Mariana e Regisa brilhantando a confraternização. A escola continuará fazendo visitas mensais ao lar, mesmo com o término do projeto.

A professora conta que o projeto iniciou quando o aluno Pietro trouxe ao grupo de colegas a notícia de um vizinho, idoso, que tivera a casa destruída por um incêndio. A partir desta conversa, muitos questionamentos foram feitos pelos alunos acerca de situações vividas pela terceira idade, como questões de lar de idosos, maus tratos e abandonos, envolvendo perguntas como: “será que é bom ou ruim viver em um Lar de Idosos?”, “será que dá para adotar um vovô?”

Para esclarecer estas e outras dúvidas, foram necessárias muitas pesquisas na internet e em diversos livros, foram realizadas entrevistas com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, com a Brigada Militar e, principalmente, visitas a lares de Idosos de classe média baixa e alta para a possibilidade de comparações. A turma também realizou uma entrevista com a vereadora Mônica Faccio para saber sobre a legislação que protege o idoso, sobre os direitos e deveres do Estatuto do Idoso.

O estudo de caso do projeto foi promovido no Lar Viva a Vida. Lá foram realizadas atividades variadas como dança, pintura, música e jogos, a fim de coletar informações e observações inerentes à pesquisa. “Ao final do trabalho os alunos descobriram que não se pode adotar um vovô, propriamente dito, mas sim, adotar com amor, carinho e presença no próprio lar onde se encontram. Às vezes, a presença é o suficiente para que o idoso se sinta importante”, observa a professora Luciana.

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